quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Uma palavra aos enfermos



Veio a enfermidade e o apóstolo sequioso de almas,sonhando arrebatar e conquistar muitos corações para Jesus Cristo, se vê reduzido a uma inação forçada, preso entre as paredes de um quarto de enfermo, numa solidão,quase abandonado. Deus assim o quis!E quem pode saber os desígnios da Providência?O Pe. Perreyve, que havia experimentado essa provação difícil, escrevia a um amigo em idêntica situação: - "Meu caro,Deus neste momento te faz uma pergunta estranha, pergunta que sempre repete Ele às almas que O desejam servir muito: - "Meu filho,consentes em ser absolutamente nada? - Sim,Senhor. - Pois,então, PASCE AGNOS MEOS...SUPER MULTA TE CONSTITUAM...DUC IN ALTUM...Coragem, meu amigo,demos tudo o que Jesus pede. Esta é a condição para a fecunidade de nosso apostolado e da felicidade no Céu,Amém!Soframos,Amém!Trabalhemos,nada façamos,o silêncio, a palavra, a doença,a força,a glória,a vergonha, a vida, a morte!...Amém!Amém!Amém!" Nosso Senhor às vezes se contenta só com a generosidade de nosso coração e o sacrifício que fazemos. A cruz pesada que nos oferece vale mais aos Seus Olhos Divinos do que todos os prodígios do apostolado exterior. Sacrificai,pois,ó apóstolos enfermos, sacrificai generosamente a Nosso Senhor vossos planos e ideais. É mais precioso e mais rico o apostolado do sofrimento. E por vossa generosidade quantas almas não salvará Nosso Senhor? Oh! na Eternidade, só na Eternidade, veremos quantas maravilhas operaram os apóstolos enfermos!

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Breviário da Confiança,Mons.Ascânio Brandão, precioso livro de 1948.

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