quinta-feira, 9 de junho de 2011

O fogo do Purgatório

Não podemos saber neste mundo com certeza e nem é necessário saber como é o fogo do purgatório. O que sabemos é que a Sagrada Escritura muitas vezes nos fala do fogo para nos dar a entender que seremos castigados e expiaremos nossas faltas nos rigores da Divina Justiça para nos purificarmos e sermos dignos de entrar no Céu.Se o fogo desta vida,criado por DEUS para nos servir já é terrível,que não será o fogo da Divina Justiça?
O fato seguinte é narrado pelo piedoso Monsenhor de Segur:
Em 1870, diz o piedoso prelado,eu vi e toquei em Foligno,perto de Assis,na Itália,uma dessas terríveis provas pelas quais as Almas do Purgatório,por permissão de DEUS,às vezes atestam que o fogo do Purgatório é um fogo real.Em 1859 morreu de uma apoplexia fulminante a boa Irmã Teresa Gesta,que durante longos anos foi mestra das noviças.Doze dias depois,em 16 de novembro,uma Irmã chamada Ana Felícia,estava na rouparia quando ouviu um angustioso e triste gemido:-JESUS!Maria! Assustada, a Imrã exclamou:-Que é isto? Não havia acabado de falar,quando ouviu uma queixa:Ai!Meu DEUS!Meu DEUS!Quanto sofro!Irmã Ana reconheceu logo a voz da defunta Irmã Teresa.Um cheiro sufocante de fumaça encheu toda a rouparia e percebeu-se o vulto da Irmã Teresa que dirigia-se para a porta e tocava a mesma com a mão direita,dizendo: Aqui fica a prova da misericórdia de DEUS.E na madeira da porta ficou carbonizada e impressa a mão da defunta,que desapareceu.Irmã Ana pôs-se a gritar numa grande excitação nervosa.A comunidade correu para a acudir e sentia-se um cheiro sufocante de fumaça.A Irmã conta o que se passou e todas reconhecem,na mão pequenina gravada no portal,a mão da Irmã Teresa,que se distinguia muito pela sua pequenez e delicadeza. As Irmãs, comovidas,vão à capela e oram pela defunta.Passam a noite em oração e penitências em sufrágios da saudosa mestra de noviças.No dia seguinte oferecem a Santa Comunhão por aquela alma.Mais um dia se passa e Irmã Ana Felícia ouve e vê depois Irmã Teresa radiante de glória,toda bela,que lhe diz com doce voz:"Vou para a glória!Sede fortes e corajosas na luta,fortes em carregar a cruz!" E desapareceu numa luz brilhantíssima.
Este fato portentoso é narrado por Mons.de Segur, que visitou o Convento das Terceiras Regulares Franciscanas daquela cidade,foi submetido a um rigoroso porcesso ordenado pelo Bispo de Foligno em 23 de novembro de 1859. 
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(Fonte: Sufrágio,orações e novenas para sufragar as Almas do purgatório)

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